Plano de contingência
Coronavírus 2019 n-CoV
2019/2020
1. Introdução
O novo coronavírus, intitulado COVID-19, foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, na China, na Cidade de Wuhan. Este novo agente nunca tinha sido previamente identificado em seres humanos, tendo causado um surto na cidade de Wuhan. A fonte da infeção é ainda desconhecida.
Os Coronavírus são uma família de vírus conhecidos por causar doença no ser humano. A infeção pode ser semelhante a uma gripe comum ou apresentar-se como doença mais grave, como pneumonia.
1.1. Modo de Transmissão/Período de Contágio
Considera-se que o COVID-19 pode transmitir-se:
− Por gotículas respiratórias (partículas superiores a 5 micra);
− Pelo contacto direto com secreções infeciosas;
− Por aerossóis em procedimentos terapêuticos que os produzem (inferiores a 1 mícron).
A transmissão de pessoa para pessoa foi confirmada e julga-se que esta ocorre durante uma exposição próxima a pessoa com COVID-19, através da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, as quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas e ainda através do contacto das mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida, o contacto com as mucosas oral, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos).
O período de incubação (até ao aparecimento de sintomas) situa-se entre 2 a 12 dias, segundo as últimas informações publicadas pelas Autoridades de Saúde. Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contactos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.
As medidas preventivas no âmbito do COVID-19 têm em conta as vias de transmissão direta (via aérea e por contacto) e as vias de transmissão indireta (superfícies/objetos contaminados).
1.2. Sinais e Sintomas
Os sintomas são semelhantes a uma gripe ou podem evoluir para uma doença mais grave, como pneumonia: FEBRE, TOSSE, CANSAÇO e FALTA DE AR (DIFICULDADE RESPIRATÓRIA).
2. Plano de contingência
2.1. Identificação dos efeitos
Infeção generalizada:
▪ No caso de infeção generalizada, em alguma das escolas que constituem o AE, esta(s) deve(m) ser encerrada(s) e só reaberta(s) após autorização das entidades competentes.
▪ Os serviços administrativos devem ser reduzidos ao mínimo indispensável para assegurar a comunicação entre os Órgãos de Gestão e os trabalhadores;
▪ Os assistentes operacionais devem ser em número suficiente apenas para garantir questões de segurança e vigilância.
▪ O atendimento ao público deve guardar uma distância de segurança (cerca de 1 metro) entre o colaborador e o público.
▪ Deve-se privilegiar os contactos via email ou outra plataforma informática de comunicação e informação para atividades de acompanhamento.
2.2. Preparação para fazer face a um possível caso de infeção por Covid19
2.2.1. área de “isolamento” e o(s) circuito(s) até à mesma
A sala de isolamento é:
▪ Sala de Reuniões;
A sala deve conter:
▪ ventilação natural;
▪ sem tapetes nem cortinados;
▪ um telefone,
▪ cadeiras ou outro equipamento que garanta o conforto enquanto se aguarda a validação de caso e o eventual transporte pelo INEM;
▪ kit com água e alguns alimentos não perecíveis (saquetas de bolachas);
▪ contentor de resíduos (com abertura não manual e saco de plástico);
▪ solução antisséptica de base alcoólica - SABA (disponível no interior e à entrada desta área);
▪ toalhetes de papel; máscara(s) cirúrgica(s);
▪ Luvas descartáveis;
▪ termómetro;
▪ instalações sanitárias próximas, devidamente equipadas, nomeadamente com doseador de sabão e toalhetes de papel, para a utilização exclusiva da pessoa com Sintomas/Caso Suspeito.
▪ Devem dirigir-se para a sala, pelo caminho mais rápido e sempre acompanhado por um responsável.
2.2.2. Medidas a adotar, no caso de existir uma suspeita de infeção pelo vírus num profissional
▪ Isolamento até ser observado por um profissional de saúde.
▪ Caso sejam identificados alguns dos sintomas referidos, deve ligar para a SNS24 - 808 24 24 24 e seguir as recomendações.
▪ Contactar com os familiares da pessoa doente.
▪ Desinfetar a sala e outros locais onde o profissional teve contactos.
▪ Deve estar ausente das instalações até que lhe seja dada alta clínica.
▪ Solicitar aos restantes trabalhadores que mantenham vigilância acerca de possíveis sintomas.
▪ Em caso de confirmação da infeção, devem ser avisados todos os Colaboradores.
▪ Devem ser ativados procedimentos básicos para higienização das mãos:
✓ ex. lavar as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos;
✓ utilize um desinfetante para as mãos que tenha pelo menos 70% de álcool, cobrindo todas as superfícies das mãos e esfregando-as até ficarem secas; sabão e água devem ser usados preferencialmente se as mãos estiverem visivelmente sujas;
▪ Devem ser ativados os procedimentos de etiqueta respiratória
✓ ex. evitar tossir ou espirrar para as mãos;
✓ tossir ou espirrar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido ou usar lenço de papel;
✓ higienizar as mãos após o contacto com secreções respiratórias;
▪ Utilizar máscara cirúrgica e/ou viseira de protecção (incluindo a higienização das mãos antes de colocar e após remover a máscara e/ou a viseira);
▪ Evitar contacto direto entre pessoas
▪ Registar os contactos com o Caso Suspeito
2.2.3. Definir responsabilidades
Colaborador
Responsáveis
Direcção
Delegado de saúde
2.2.4. Contactos: SNS24 - 808 24 24 24 e seguir as recomendações ▪ Coordenadores:
✓ Sérgio Costa – 914295394
✓ Daniel Martins - 936125706
2.2.5. Informação/formação
▪ Medidas de Proteção
✓ Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o cotovelo, nunca com as mãos; deitar sempre o lenço de papel no lixo).
✓ Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar solução à base de álcool.
✓ Deve lavá-las sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes.
✓ Se regressou de uma área afetada, evite contacto próximo com outras pessoas.
▪ Higiene pessoal
✓ Uso de lenços de papel para situações de espirro ou tosse, que deverá ser colocado de imediato no lixo.
✓ Lavagem das mãos com bastante frequência, em especial após ter tossido, espirrado ou assoado o nariz, ou após ter utilizado os transportes públicos ou frequentado locais com grande afluência de público.
✓ Evitar tocar nos olhos, nariz e boca.
✓ Evitar partilhar material de trabalho. Sempre que o fizer deve lavar as mãos.
✓ Evitar partilhar comida e outros bens pessoais (, copos, telemóveis...)
✓ Evitar o contacto com outras pessoas quando se tem sintomas de gripe:
✓ Não deve frequentar as instalações até a situação estar esclarecida;
✓ Deve guardar uma distância mínima quando se fala com outras pessoas;
✓ Evitar beijos, abraços e cumprimentos.
✓ Evitar contactos com pessoas que apresentem sintomas de gripe.
▪ Higiene no estabelecimento
✓ Disponibilizar, nas casas de banho, sabão.
✓ Manter as superfícies e objectos de trabalho limpos, com especial cuidado para aqueles que são manuseados assiduamente: puxadores das portas, mesas, cadeiras, teclados e ratos de computador, interruptores, torneiras e autoclismos, corrimãos.
✓ Promover o arejamento dos espaços - manter pelo menos uma janela aberta nas salas e durante os intervalos abrir todas as janelas permitindo um maior arejamento.
✓ Esvaziamento frequente dos baldes do lixo.
✓ Controlo de cedência de peças.
✓ Os responsáveis devem publicitar o Plano de Contingência aos alunos e encarregados de educação, pela via mais expedita.
2.2.6. Procedimento num caso suspeito
✓ Acionar o Plano de Contingência para COVID-19;
✓ Confirmar a efetiva implementação dos procedimentos específicos estabelecidos em 2.2.2;
✓ Procurar manter atualizada a informação sobre COVID-19, de acordo com o disponibilizado pela Direção-Geral da Saúde, Autoridade de Saúde Local e meios de comunicação oficiais.
✓ Se se identificar um colaborador com critérios compatíveis com a definição de caso suspeito, informa a Direcção (preferencialmente por via telefónica) e dirige-se para a área de “isolamento”, definida no Plano de Contingência.
✓ A Direcção aciona o Plano de Contingência.
✓ Nas situações necessárias (ex. dificuldade de locomoção do trabalhador), deve-se assegurar que seja prestada, a assistência adequada à pessoa em causa até à área de “isolamento”.
✓ Sempre que possível deve-se assegurar a distância de segurança (superior a 1 metro) do doente.
✓ A(a) pessoa(s) que acompanha(m)/presta(m) assistência ao sujeito com sintomas, deve(m) colocar, momentos antes de se iniciar esta assistência, uma máscara cirúrgica e luvas descartáveis, para além do cumprimento das precauções básicas de controlo de infeção (PBCI) quanto à higiene das mãos, após contacto com a pessoa doente.
✓ A pessoa doente (caso suspeito de COVID-19) já na área de “isolamento”, contacta o SNS 24 (808 24 24 24). A pessoa deve usar uma máscara cirúrgica, se a sua condição clínica o permitir.
✓ A máscara deverá ser colocada pelo próprio. Deve ser verificado se a máscara se encontra bem ajustada (ou seja: ajustamento da máscara à face, de modo a permitir a oclusão completa do nariz, boca e áreas laterais da face. Em homens com barba, poderá ser feita uma adaptação a esta medida - máscara cirúrgica complementada com um lenço de papel). Sempre que a máscara estiver húmida, o trabalhador deve substituí-la por outra.
✓ O profissional de saúde do SNS 24 questiona o doente e/ou acompanhante quanto a sinais e sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com um caso suspeito de COVID-19.
✓ Após avaliação, o SNS 24 informa:
− Se não se tratar de caso suspeito de COVID-19: define os procedimentos adequados à situação clínica do trabalhador;
− Se se tratar de caso suspeito de COVID-19: o SNS 24 contacta a Linha de Apoio ao Médico (LAM), da Direção-Geral da Saúde, para validação
A lavagem frequente das mãos com água e sabão é uma das principais medidas de prevenção.
VAMOS TODOS FICAR BEM
SOMOS DE OVAR